Tomossíntese mamária 3D baseados em estudos, demonstraram que a tecnologia pode aumentar a taxa de detecção do câncer de mama em comparação à mamografia convencional
O câncer de mama é uma preocupação constante em nossa sociedade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil.
Por isso, fazer diversas campanhas é fundamental para a conscientização e um diagnóstico o quanto antes, afirma a enfermeira do SUS, Nathalia Belletato.
Tomossíntese mamária 3D
Sendo assim, é vital ter de enfrentar essa realidade e para isso é necessário uma abordagem mais abrangente. E é a partir de soluções inovadoras para a prevenção e o diagnóstico precoce, que vale destacar a importância da tomossíntese mamária 3D, ou mamografia 3D.
Contudo, a mamografia tradicional, sem dúvida, tem sido um pilar na prevenção do câncer de mama, contribuindo significativamente para a redução da mortalidade associada à doença.
Entretanto, é importante salientar que novas tecnologias e abordagens têm chegado ao setor de diagnóstico por imagem, como a tomossíntese digital mamária.
Como funciona
A partir do uso de tecnologia de ponta, ela produz imagens tridimensionais da mama, permitindo uma visualização em camadas. Isso é essencial para detectar lesões pequenas e identificar anormalidades em mulheres com tecido mamário denso, reduzindo as taxas de falsos positivos e falsos negativos.
Estudos
Além disso, estudos revelaram que a tecnologia pode elevar a taxa de detecção dos tumores nos seios em até 30% em comparação à mamografia convencional.
ANS
E em tempos em que a saúde pública é uma preocupação constante, é vital a iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que abriu uma consulta pública para incorporar a tomossíntese digital mamária 3D no rol de procedimentos e exames a serem cobertos pelos planos de saúde.
Tal incorporação, que recebeu inúmeras manifestações de apoio – incluindo o posicionamento do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) – ainda está em discussão, porém, deve ser vista com seriedade uma vez que pode impulsionador para fazer com que a tecnologia esteja ao alcance das mulheres brasileiras que possuem planos de saúde.
Ainda segundo a ANS, o número de beneficiários de planos de saúde no Brasil está em crescimento e atingiu 50,5 milhões no final de 2022, o maior número desde dezembro de 2014.
Por fim, com a inclusão da tomossíntese digital mamária 3D no rol da ANS haverá um passo importante para o aumento do diagnóstico precoce do câncer de mama.
*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/medica-tomando-raio-x-de-um-paciente-na-sala-de-exames-do-hospital_26143922