Outra evidência da pesquisa foi que 42,6% dos entrevistados ‘nunca’ ou ‘raramente’ têm dinheiro sobrando no fim do mês
A saúde financeira dos brasileiros estabilizou em 2023, na comparação com o ano passado. No entanto, as finanças ainda conseguem tirar o sono de muita gente. É o que revela o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com apoio técnico do Banco Central.
Saúde financeira dos brasileiros
O índice sobre a saúde financeira dos brasileiros indica que a média geral ficou em 56,2 neste ano contra 56,0 do ano passado, o que significa uma pequena melhora entre os dois períodos. Isso porque quanto maior o indicador, melhor é a saúde financeira.
Segundo os critérios do levantamento, a pontuação na faixa entre 50 e 56 revela os primeiros sinais de desequilíbrio e risco de entrada em um patamar considerado de alto estresse financeiro. Sendo assim:
- 23,3% dos entrevistados relatam estar totalmente ou muito apertados financeiramente;
- 26,6% dizem estar mais ou menos apertados;
- e 50,1% pouco ou nada apertados.
“A nova pesquisa demonstra que o índice geral da saúde financeira do brasileiro está se estabilizando, mas o orçamento do consumidor segue apertado. Esse cenário destaca a importância das ações de educação financeira, de modo que o consumidor possa retomar o controle dos seus gastos e se afastar do ciclo de estresse e desorganização financeira”, explica Amaury Oliva, diretor-executivo de cidadania financeira, autorregulação e relações com o consumidor da Febraban.
O estudo mostra que:
- a faixa de pessoas que disse estar ‘totalmente’ ou ‘muito’ apertadas passou de 23,1% em 2022 para 23,3% em 2023;
- a dificuldade em equilibrar o orçamento também permanece em 2023 e o orçamento continua curto, com 26% das pessoas entrevistadas afirmando que os gastos são ‘menores’ ou ‘muito menores’ do que os ganhos;
- para 42,6% dos entrevistados, ‘nunca’ ou ‘raramente’ sobra dinheiro no fim do mês.
Todavia, para as pessoas que ainda não estão num patamar estável, uma das soluções plausíveis é tentar renegociar as dívidas com seus credores. Há algumas empresas no mercado que já fazem isso. Uma delas, a empresa O Facilitador é especializada em colocar em contato a pessoa endividada com o credor e proporcionar a melhor mediação possível. Isso vale tanto para pessoas físicas quanto pessoas jurídicas.
Como foi feita a pesquisa
A pesquisa foi feita entre junho e setembro e considerou uma amostra de 4.769 pessoas com idade acima de 18 anos oriundas das cinco regiões do país. O I-SFB mede a saúde financeira da população usando uma escala de 0 a 100 pontos e, conforme a pontuação, classifica a pessoa em uma das 7 faixas (ou níveis) de saúde financeira que o compõem.
Dicas para economizar em 2024
Diante dos dados da pesquisa acima, é importante ter em mente que é possível sim se programar para que o ano de 2024 seja de mais saldo positivo que negativo. A seguir, confira algumas dicas de como economizar dinheiro no ano que vem:
1 – Conheça todos os seus gastos
Conhecer suas finanças é o primeiro passo para o controle financeiro. Você deve elencar suas receitas e despesas. Isso inclui as que são fixas e as variáveis, também as despesas familiares, se houver.
Além disso, o salário líquido é o que deve ser contabilizado, ou seja, o valor que você terá em mãos. Ao somar o valor médio de suas despesas, você descobre o seu real custo de visa. Você pode elencar tudo em uma lista, seja numa planilha, aplicativo, ou num papel mesmo.
2 – Elimine supérfluos
Controlar os gastos é fundamental. Portanto, comprar por impulso, ou seja, os gastos supérfluos tendem a atrapalhar sua saúde financeira. E se, por um acaso, sobrar algum dinheiro, estude uma aplicação segura que resulte até mesmo em uma reserva de emergência.
3 – Divida os gastos em categorias
Agora que você já conhece os seus gastos, divida-os em categorias, isso facilita o controle financeiro. Os gastos fixos são: aluguel, luz, água, supermercado, celular, internet, saúde e transporte.
Já os gastos variáveis incluem: restaurantes, bares, cabeleireiro e salão de beleza, cinemas, festas e baladas, presentes para amigos e familiares, compras online e emergências.
4 – Lembre-se dos gastos anuais
A maioria das pessoas só leva em conta os gastos mensais. Porém, existem os gastos anuais como IPVA, IPTU e seguros. Não os contabilizar é um erro enorme.
Diante disso, procure guardar todos os meses uma quantia para cobrir essas contas e outras situações imprevistas, como uma doença ou a impossibilidade de trabalhar temporariamente. Seu fundo de emergência poderá ser útil.
5 – Pesquise e aproveite descontos
A pesquisa por preços pode parecer uma coisa chata, mas é fundamental na hora de economizar dinheiro e que faz diferença no final do mês. Um supermercado, por exemplo, pode oferecer bons preços no setor de limpeza, e valores mais caros para frutas e verduras.
6 – Pague todas as suas dívidas
A dívida é um obstáculo para quem deseja aprender como controlar as finanças e organizar seus gastos. Como já dito acima, procura uma empresa como O Facilitador em caso de possuir dívidas que já perduram há muito tempo, por exemplo. O melhor é pagá-las. Além disso, você também pode participar de feiras e programas do governo que oferecem excelentes descontos e ajudam a limpar o nome.
7 – Trace metas para economizar e realizar sonhos
Por fim, defina as suas metas financeiras de forma realista, pois assim alcançará seus objetivos. Tenha disciplina, colocando-as em prática. Por exemplo: para investir, não conte apenas com o dinheiro que sobra. É importante se planejar e separar aquele dinheiro antes de começar a gastar.
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