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    Início » Itaipu Binacional é tema de encontro entre Lula e o presidente eleito do Paraguai

    Itaipu Binacional é tema de encontro entre Lula e o presidente eleito do Paraguai

    maio 19, 2023
    Itaipu Binacional

    Além de Itaipu Binacional, do Mercosul, a reunião tratou também da colaboração em projetos de infraestrutura comum e do combate a ilícitos internacionais

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na terça-feira (16), no Palácio do Planalto, o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña. No encontro, que durou cerca de uma hora, os dois conversaram sobre alguns pontos da agenda bilateral, como a cooperação no âmbito da Itaipu Binacional, do Mercosul e a colaboração em projetos de infraestrutura comum e no combate a ilícitos internacionais.

    O economista Santiago Penã foi eleito no pleito que ocorreu em 1º de maio no Paraguai.

    Segundo comunicado do o Ministério das Relações Exteriores:

    “Durante o encontro, o presidente Lula reafirmou sua disposição em seguir desenvolvendo a parceria com o país vizinho, com vistas ao aprofundamento da relação bilateral e ao fortalecimento da integração entre os países da América do Sul.”

    Energia de Itaipu Binacional

    Vale destacar que em conversa com jornalistas após a reunião, Peña destacou que o Paraguai tem o desafio de utilizar a energia produzida em Itaipu Binacional como fonte de desenvolvimento e geração de empregos no país.

    Agora, após 50 anos, Brasil e Paraguai trabalham para a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que dispõe sobre as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade do empreendimento. A empresa binacional conta com orçamento anual de cerca de US$ 3,5 bilhões, dos quais quase 70% destinavam-se ao pagamento da dívida do Paraguai com a construção da hidrelétrica no Rio Paraná.

    Quitação da dívida

    E com a quitação da dívida, em fevereiro deste ano, o Anexo C poderá ser revisado, segundo prevê o texto do próprio tratado.

    Sendo assim, cada país tem direito a metade da energia produzida pela usina. No entanto, o Paraguai usa apenas cerca de 15% do total. Isso porque, pelo tratado, o Brasil tem preferência de compra da energia excedente dos paraguaios. Esse é um dos termos que o Paraguai quer rever na negociação, para que o país tenha mais autonomia sobre sua energia excedente, abrindo a possibilidade, por exemplo, de venda para outros países ou ainda de colocar no livre mercado do Brasil.

    Líder mundial

    Hoje, a Itaipu Binacional é líder no mundo na geração de energia limpa e renovável, com 20 unidades geradoras e 14 gigawatts de potência instalada. Em 2022, com 69,8 milhões de megawatts de energia gerada, a usina abasteceu 8,6% do mercado de energia elétrica brasileiro e foi responsável por 86,3% do consumo paraguaio.

    América Latina

    Na América Latina, o Paraguai abriga a maior comunidade brasileira residente no exterior, superior a 245 mil pessoas. O Brasil é o principal parceiro comercial do Paraguai e é a maior origem de investimentos estrangeiros diretos no país vizinho, de aproximadamente US$ 904 milhões. Em 2022, a corrente comercial entre os dois países alcançou valor recorde de US$ 7,15 bilhões, aumento de 7,8% em relação ao ano anterior.

    Venezuela

    Santiago Peña afirmou ainda que quer “ser voz no processo de integração” dos países sul-americanos e que o Paraguai vai restabelecer suas relações com a Venezuela. Para ele, as relações históricas com o povo venezuelano não impediram que o Paraguai tivesse uma posição crítica diante das crises humanitárias e políticas do país.

    “Não podemos ideologizar as relações diplomáticas e a integração dos nossos povos.”

    Por outro lado, o presidente eleito do Paraguai diz que o retorno da Venezuela ao Mercosul não foi tratado na conversa com o presidente Lula. A questão deve ser tema de discussão na próxima Cúpula do Mercosul em julho, na Argentina.

    MERCOSUL

    Criado em 1991, o Mercosul tem como países-membros a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. A Venezuela passou a integrar o bloco em 2012, mas foi suspensa em 2017 por ruptura da ordem democrática e descumprimento de cláusulas ligadas a direitos humanos.

    O Mercosul possui ainda outros países associados: Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname.

    *Foto: Reprodução/Flickr (Felipe Toniolo – https://www.flickr.com/photos/felipetoniolo/15319565224/)

    Lula Mercosul Santiago Peña
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