Crise no Credit Suisse é reflexo de ações do banco suíço que caíram 24%, maior queda histórica em um dia
A crise no banco suíço Credit Suisse abalou bolsas de valores em todo o mundo na semana passada. Após resultados ruins no trimestre passado, o banco foi informado que o Saudi National Bank, instituição da Arábia Saudita que é sua principal acionista, descartou fornecer mais liquidez ao banco, alegando questões regulatórias.
Mas, vale destacar que nesta semana a crise evidenciada de 2022 foi contornada com compra pelo UBS. Porém, analistas ainda sinalizam incertezas para o setor e também para as operações.
Crise no Credit Suisse
Além disso, no último dia 15, as ações do Credit Suisse despencaram 24,24%. Esta já considerada a maior queda diária da história do banco. E o motivo por trás desta queda está associado a uma crise interna da instituição, somada ao contexto internacional.
Contudo, nos últimos dias, o banco estadunidense Silicon Valley Bank (SVB) quebrou, seguido pelo Signature Bank. Vale lembrar que o SVB era o 16º maior banco dos EUA, e o maior a quebrar desde a crise de 2008. Tal falência causou temor de investidores sobre o risco de contágio para o sistema financeiro global.
Bolsas de valores de outros países
Todavia, depois das ações do Credit Suisse despencarem no dia 15, as bolsas de valores de todo o mundo foram afetadas. Prova disso é que na Europa, a bolsa de Londres caiu 3,83%; a de Frankfurt, 3,27%; a de Paris, 3,58%; a de Milão, 4,61%; e a de Madri, 4,37%.
Por fim, em torno das 14h50 (horário de Brasília) daquele dia, o dólar já registrava alta de 1,12%, sendo negociado a R$ 5,3150. O Ibovespa, por sua vez, operou em queda de 0,78%.
*Foto: Reprodução/Unsplash (
*Foto: Reprodução/Unsplash (
*Foto: Reprodução/Unsplash (Maxim Hopman)