Casos de malária em Rondônia estão concentrados em cinco municípios: Porto Velho, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Machadinho d’Oeste
A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) registrou uma redução significativa nos casos de malária em Rondônia. É o que afirma a Coordenação do Programa Estadual de Controle da Malária. O levantamento indica que a maioria dos casos está concentrada em cinco municípios: Porto Velho, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Machadinho d’Oeste, que juntos correspondem a 90% dos casos do Estado.
Casos de malária em Rondônia
Além disso, essas cidades conseguiram reduzir os casos de malária em Rondônia em 2022, com reduções de 9%, 25%, 6%, 49% e 3,7%, respectivamente. Vale reforçar que 4% da doença foi provocada pelo Plasmodium falciparum e 96% pelo Plasmodium vivax. Tal indicador é importante porque a “malária falciparum” pode gerar casos mais graves da doença. É o que confirma o coordenador do Programa Estadual de Controle da Malária, Valdir França Soares:
“No ano de 2022, foram registrados 12.257 casos, comparado aos 14.339 casos de 2021, o que representa uma diminuição de 14,5%.”
Trabalho conjunto
Contudo, Marcos Rocha, governador de Rondônia, garante que esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o governo estadual e os municípios. Ele destacou ainda a importância de prosseguir o combate ao mosquito transmissor, e de ações de saúde, como prevenção e tratamento para manter a redução dos casos, além de evitar uma possível recuperação da doença:
“O objetivo é continuar trabalhando para erradicar a malária no Estado. É muito importante trabalharmos juntos, governo, municípios e sociedade, para reforçar as ações e, consequentemente, reduzir os casos de malária fortalecendo as principais medidas de prevenção, controle da doença.”
As medidas de prevenção incluem o combate ao mosquito transmissor por meio de ações como o uso de repelentes, o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas e a eliminação de criadouros. Por fim, é importante estar atento aos sintomas da doença e procurar atendimento, que é ofertado na rede pública de Saúde.
*Foto: Reprodução