Regulamentação da internet em RO inclui legislação necessária para evitar que tecnologias, como a inteligência artificial e plataformas digitais percam o controle necessário
O senador de Rondônia, Confúcio Moura (MDB), disse recentemente que defende a criação de uma legislação capaz de regulamentar o uso da internet e da inteligência artificial (IA) no Brasil. O texto foi publicado ontem (13). Na ocasião, o parlamentar destacou a importância de impor limites para o uso dessas tecnologias, com o propósito de evitar que se tornem uma ameaça às pessoas e à sociedade.
Regulamentação da internet em RO
O parlamentar diz ainda que a regulamentação da internet em RO engloba as plataformas digitais. Isso porque elas já exercem um grande poder sobre a vida da população, acumulando dados e usando algoritmos que podem prever desejos e comportamentos. Por sua vez, os algoritmos sabem o que você pensa, o que você quer, o que você gosta. Ou seja, é totalmente perigoso. Portanto, a falta de controle sobre essas tecnologias é preocupante, uma vez que os próprios criadores dessas plataformas podem perder o controle sobre elas.
Evolução da IA
Em relação à IA, ela é um fator que eleva a necessidade de regulamentação. Além disso, em apenas dois anos desde o surgimento de sistemas avançados de inteligência artificial, muitas atividades que antes dependiam de intervenção humana já são desempenhadas por essas tecnologias. Mas, apesar de seus benefícios, a IA pode se transformar em uma ameaça se não houver uma legislação que imponha limites.
Progresso
Vale destacar que ao impor limites à internet e IA, não quer dizer que o estado é contra o progresso ou à pesquisa. Em suma, significa ter uma medida que garanta a proteção da população e a segurança do Brasil.
Já a criação de uma possível agência reguladora de IA com outras agências já existentes no Brasil, como as de eletricidade, telecomunicações e aviação, pode ajudar o setor. Tais entidades são responsáveis por garantir que os setores que regulam funcionem de modo adequado e com segurança para a sociedade, e o mesmo deveria acontecer com as tecnologias digitais.
O senador destacou que o processo de regulamentação será desafiador. Entretanto, a legislação inicial pode servir de base para ajustes futuros, de acordo com novas necessidades que surjam pelo caminho.
Por fim, o parlamentar reforçou a urgência de o Congresso Nacional agir, e para isso é necessário que especialistas discutam mais sobre a regulamentação dessas tecnologias.
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