Oficina de hip hop tem o objetivo de fortalecer a identidade cultural que também abrange a Amazônia, em comunidade de Pimenteiras do Oeste
A Comunidade Quilombola de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste (RO), vai sediar uma iniciativa cultural que une as tradições afro-brasileiras às expressões urbanas contemporâneas. Trata-se da oficina de dança Raízes e Movimento – Hip Hop na Amazônia que ocorrerá ainda este mês. É a oportunidade de os moradores terem acesso ao universo do hip hop e, ao mesmo tempo, valorizar as ricas tradições quilombolas da Amazônia.
Oficina de hip hop na Comunidade Quilombola de Santa Cruz
A oficina de hip hop vai combinar aulas teóricas e práticas, além de integrar técnicas modernas, com ritmos e expressões características da cultura amazônica.
Os participantes poderão explorar sua criatividade e expressar suas identidades através de coreografias e movimentos que mesclam os grandes centros urbanos e suas raízes quilombolas. Além disso, haverá palestras sobre cultura afro-brasileira e a valorização das comunidades quilombolas, estimulando assim a conexão dos jovens com sua ancestralidade.
Coordenação
O projeto é coordenado pela quilombola Izabel Mendes de Souza, que também reside na comunidade de Santa Cruz. Reconhecida nacionalmente por meio do Prêmio Culturas Populares e Tradicionais Mestre Lucindo, ela atua na preservação, valorização e promoção da cultura quilombola em Rondônia.
Quem ministrará a aula?
A oficina será ministrada por Lucas Souza, graduado em Dança pela Universidade Federal do Ceará (UFC), que promete enriquecer ainda mais o conteúdo da oficina, adequando uma formação de qualidade aos participantes.
Vale lembrar que a oficina é uma ação premiada pelo Edital de Seleção Pública Minc – Nº 8, de 31 de agosto de 2023, Edital De Premiação Cultura Viva – Sérgio Mamberti.
Sobre a oficina Raízes e Movimento – Hip Hop na Amazônia
A oficina representa um encontro entre a ancestralidade e a cultura urbana contemporânea. É o momento de demonstrar que o passar do tempo e o avanço de novas formas de expressão seguem vivas. Já o hip hop é uma ferramenta poderosa para os jovens da comunidade se conectarem com suas histórias e, ao mesmo tempo, criarem algo novo.
Por fim, a iniciativa evidencia como o encontro entre o tradicional e o contemporâneo pode inspirar e fortalecer as novas gerações, reforçando a riqueza cultural da Amazônia e das comunidades quilombolas.
Fonte: Foto de freepik na Freepik