Carteira assinada em Rondônia teve estabilidade até no primeiro ano da pandemia, com mais empregos do que demissões
Na semana passada, Rondônia comemorou o cenário positivo de de sua economia. Prova disso foi que o Estado saltou de um saldo de 3.437 empregos formais em 2019 para 15.884 em 2022. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged. Um aumento de 362,15% dos empregos mantidos, ou seja, resultado da diferença entre admissões e demissões. Além disso, Rondônia é ainda detentor da menor taxa de desemprego do Brasil e tem a 2ª menor taxa de desigualdade de renda do país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Carteira assinada em Rondônia
O Governo de Rondônia investe em ações estratégicas para tornar o Estado referência na geração de empregos e dar segurança para instalação de novos negócios, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população e fortalecer o desenvolvimento do Estado. Sobre os empregos com carteira assinada em Rondônia, o governador Marcos Rocha destacou que todos os esforços do Governo são para dar mais dignidade e atender às necessidades da população.
“Por três anos consecutivos, Rondônia conquistou a classificação de Triplo A em solidez fiscal, na avaliação do Tesouro Nacional, isso indica responsabilidade com a destinação dos recursos públicos e compromisso com a manutenção do equilíbrio econômico, o que atrai novos negócios, que geram empregos e renda, e assim a nossa população é tratada com respeito e dignidade.”
Pandemia
Até diante do primeiro ano da pandemia, em 2020, que afetou a economia mundial, Rondônia registrou um saldo de 248 formais, o que realmente comprova que o Estado registrou mais empregos que demissões. Em 2021, o saldo chegou a 15.371, e passou para 15.884 em 2022. E nos dois primeiros meses de 2023, na diferença entre admissões e demissões, o Estado também registra resultado positivo, com saldo de 1.892 empregos formais.
Sendo assim, os números comprovam que a economia de Rondônia reagiu bem no período pós-pandemia. Os setores que mais empregaram na região de 2019 a 2022 foram Serviços (47,86%), Comércio (36,09%); Agropecuária (6,74%); Indústria (6,01%) e Construção (3,30%).
Políticas públicas
Contudo, o Governo investe em ações municipalistas para o desenvolvimento dos 52 municípios, principalmente com obras de infraestrutura e urbanização, afirmou Marcos Rocha. Ele disse que o governo está deixando as cidades bem estruturadas para o surgimento de novas empresas.
Todavia, a mão de obra tem sido ampliada. De acordo com o Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia – Idep, de 2019 a 2022 foram ofertadas mais de 26 mil matrículas em cursos profissionalizantes gratuitos, e para o 1º quadrimestre deste ano, foram ofertadas mais de 450 vagas para fortalecer a educação profissional.
Já no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Sedec, ações de fomento econômico ajudam a fortalecer a economia de Rondônia, entre elas está a Invest Rondônia, que tem o objetivo de atrair novos negócios, assim como ajudar empreendedores a colocarem seus produtos no mercado internacional; o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado de Rondônia – Proampe, que ajuda na manutenção dos negócios de pequeno e médio porte; e também o Geração Emprego, com disponibilização em plataforma digital de vagas de empregos, aproximando quem quer empregar dos que necessitam de uma vaga no mercado de trabalho.
Jucer
Por fim, o Governo, por meio da Junta Comercial – Jucer, também simplificou e modernizou os trâmites para abrir uma empresa em Rondônia, onde o empresário não precisa peregrinar pelos órgãos do Estado e municípios para legalizar o negócio. A média de tempo gasto para a abertura de um novo negócio é de 20 minutos, sendo todos os trâmites feitos por meio de um único portal, o Empresa Fácil RO. Mais de 25 mil empresas foram abertas em 2022.
E por meio da Secretaria de Estado de Finanças – Sefin, criou ainda o Cidadania Empresarial, que estimula a formalização e regularização dos pequenos negócios rondonienses, incentiva a cultura empreendedora, e a educação fiscal.
*Foto: Reprodução/Unsplash (Taton Moïse – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/EhOCnW4wnuQ)